vieiracalado-poesia.blogspot.com

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segunda-feira, 28 de setembro de 2020

FLORES de OUTONO



Agora vou reclinando o corpo
entre a Terra e as Estrelas.

O espaço é breve
para a brisa do Mar
que ainda soa.

E no entanto,
adormeço
no meu sonho,
sereno de harmonias
                                
incendiando o fino pó
da terra
com estas flores violetas,

                            exíguas, violentas, 
 
                              do Outono.

AS CASAS - Lisboa



domingo, 6 de setembro de 2020

NEOLÍTICO no Barlavento Algarvio


                                         Obrigado pelo seu comentário

                                                                   

terça-feira, 1 de setembro de 2020

A Rainha das Abelhas

                                                                  Obrigado por comentar  

                                                                            
 

terça-feira, 25 de agosto de 2020

JULGUEI QUE SONHAVA

 

O vento não pára


O vento não pára. 

Nem param as ondulações do tempo 

a assimetria luminosa das cores 

 

 A vida corre ao sabor destas divagações da água

 em redemoinhos dum vento que vem de longe 

doutros sismos da Terra, 

a ciência fulgurante do Sol 

 

Nós apenas partilhamos o lenho cósmico, 

melódico reflexo dos seus acordes e do acaso 

 

E o ocaso

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

LAGOS - Rua Direita


quarta-feira, 24 de junho de 2020

INFERNO


                                                      



Cá andamos...
ao derredor da vida.

E para mais – se me perdoam… –
a falta que me faz
a tasca das bifanas,
a posta de moreia das profundezas vicentinas
onde reinou Neptuno

e um carrascão da pipa velha
que faz rebrilhar os olhos do deus Baco

e enxota o vírus
para as portas do Inferno.

sexta-feira, 12 de junho de 2020

ESTA RUA



Fonte de sabedoria é esta rua.

A pedra gasta.

O umbral da porta velha
de ruínas e (de)lírios. 

O lancil direito à luz

onde se abriga a sombra
a pronunciar um adeus

aos lírios e aos silêncios.

sexta-feira, 15 de maio de 2020

POEMA em MAIO

 

POEMA EM MAIO 



Com seus tambores de fogo e cinza
o mel da manhã menino
de luz e sombra ‒

rosto lesto rosto
de alísio ágil cio.

O mês em que nasci.

A bruma e o sol.

O sul nascente.


O mar.

domingo, 3 de maio de 2020

BORBOLETA BONITITA

A MINHA SINGELA HOMENAGEM ÀS MÃES - TODAS!




Borboleta bonitita
esvoaçando no quintal


pôs os ovos numa couve.



Oh, céus, menina:



a beleza principal!

anónimos ou não, podem comentar, neste blog