O vento não pára.
Nem param as ondulações do tempo
a assimetria luminosa das cores
A vida corre ao sabor destas divagações da água
em redemoinhos dum vento que vem de longe
doutros sismos da Terra,
a ciência fulgurante do Sol
Nós apenas partilhamos o lenho cósmico,
melódico reflexo dos seus acordes e do acaso
E o ocaso