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quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

UMA IDEIA DE NATAL - poemas de Natal 1


ESTE É O PRIMEIRO DOS QUATRO POEMAS 
QUE DEDICAMOS AO NATAL DE 2014

Uma ideia persiste no coração do mundo:
a imagem pura, a água limpa duma fonte
uma palavra chã, em seu natural anseio.

Por ela meditaremos em antiquíssimos relatos,
a viuvez dum musgo na fraga da montanha
ou o desterro para uma flor esfarrapada
tolhida em absurdos espectáculos de agonia.
 
E façamos do murmúrio um chão sadio
que floresça a urze do chão remoto,
o ofício da luz abrindo devagar a terra,
para os frutos indomáveis da alegria.

Os nossos dias também têm um sentido lato
superior às minguas às figuras de excesso
mais profundo que o mecanismo duma roda.

Por isso celebremos sempre a ideia de Natal,
para que seja um exercício repetido de louvor
à grandeza anónima irrepetível duma vida.

* Poderá ver o videopoema correspondente aqui.

14 comentários:

Dorli disse...

Oi amigo,
Tudo que escreve é lindo
Suas poesias encantam
Abç
Bárbara

madrugadas disse...

Bom dia
Aqui está poesia para viver o Natal - A grandeza irrepetível de uma vida.
Relatos feitos de um musgo nas fragas da montanha.
Obrigado pela partilha - Bom Natal para ti e os teus.

cris disse...

Exaltemos então, o Natal e a vida.
Abraços, Poeta!

Val Du disse...

"E façamos do murmúrio um chão sadio
que floresça a urze do chão remoto,
o ofício da luz abrindo devagar a terra,
para os frutos indomáveis da alegria."

A que se ter esperança.

Beijos.

São disse...

Celebremos a ideia de Natal, sim...porém , se pudesse , hibernaria!

Abraços

Vanuza Pantaleão disse...

Mais um poema lindo de Natal da sua lavra, meu querido amigo. Sempre grata pela sua gentil visita e que o seu Natal lhe traga todos os bons frutos da poesia que semeias por onde passas. Beijos no coração!!!

JAIRCLOPES disse...

Acróstico
O Vate

Porque constrói de palavras edifício
Onde coloca aquele talento imenso
E com toda certeza esse seu ofício
Seduz e nos conquista como penso.

Insensatez não se lê em sua obra
Aqui está um vate compõe e brilha
De onde escreve seu talento sobra
E ele segue tranquilo por sua trilha.

Vieira é nome de molusco marinho
Imerso no lirismo desse mar oceano
Em que Calado nunca está sozinho
Imagino-o prolífero, salvo engano.

Razão existe para que seja assim
A cada poeta a natureza dá então
Coragem para versar sem ser ruim
A ele dediquemos nossa atenção.

Leitor que aqui vem acaba ficando
Aonde se encontra muita qualidade
Deixo um verso de vez em quando
Obviamente com certa humildade.

Helena disse...

É a ideia que persiste no coração do mundo que faz nascer/renascer o verdadeiro Natal no coração dos homens.

MARILENE disse...

Você escreve com sabedoria e sua abordagem sobre o Natal ficou muito bela. Que a data seja sempre celebrada por seu real sentido, ficando de lado o que de somenos importância costumam agregar a ela. Bjs.

Anete disse...

Vieira, uma poesia bem reflexiva!
Obrigada pelo comentário no Fragmentos...

JESUS, a Luz do Mundo!
Abraços

Andreia Morais disse...

Excelente!

r: O mais importante é estarmos com as pessoas que amamos, mas, de facto, gostava de ter uma casa maior para conseguir juntá-las a todas comodamente

Beijinhos*

Vera Lúcia disse...

Muito belo, caro poeta.
Celebremos, sim, 'a ideia de Natal' em todos os dias de nossa vida, pois somente assim seremos capazes de viver num mundo de amor, paz e fraternidade.

Abraço.

Nilson Barcelli disse...

Um poema de Natal diferente e original.
Mas muito bom. Gostei imenso.
Abraço, caro amigo Vieira Calado.

Maria Rodrigues disse...

Belissimo poema.
Embora continue a gostar muito do Natal, o brilho de outrora foi-se perdendo, pois à ausências que vão colocando véus sobre as luzes da alegria.
Beijinhos
Maria