Novo e novo
e sempre igual
o dia de amanhã
tece fantasmas no écran.
Pode chover
dias e dias a fio
como as folhas no Outono,
pode
sentir-se o frio das palavras sólidas
como a única certeza do
condenado,
podem mesmo aparecer sinais no
céu
a dizer que não há nada,
que o poeta
atento e absorvido
sonha sonhos impossíveis de
sonhar
e espera pelo dia prometido.
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