A memória do teu corpo é a paisagem dum tumulto
um cântico absorto antes de arrebatadas chuvas.
Trazia o vestígio incandescente dos mares de levante
a ardência duma praia restituída de lembranças.
Era uma semente a colorir os teus quadris de incenso
uma celebração ofegante sobre o umbral dum leito.
Relembro-o pela terra, os frutos, as formas macias
do respirar do vento como em teus olhos de alecrim.
E nunca hei-de renunciar ao seu apelo mágico,
para não desmerecer, num sonho, o teu pretérito.
um cântico absorto antes de arrebatadas chuvas.
Trazia o vestígio incandescente dos mares de levante
a ardência duma praia restituída de lembranças.
Era uma semente a colorir os teus quadris de incenso
uma celebração ofegante sobre o umbral dum leito.
Relembro-o pela terra, os frutos, as formas macias
do respirar do vento como em teus olhos de alecrim.
E nunca hei-de renunciar ao seu apelo mágico,
para não desmerecer, num sonho, o teu pretérito.
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