Era Novembro e chovia na cidade.
Pairava um halo sobre as casas
um fastio dulcíssimo nos corpos.
Soavam
fogos de harmonias
que falavam de outras eras
doutros sonhos, doutras águas
palavras que traziam novelos de
palavras
murmúrios, comércio de pequenas
alegrias
que acendiam memórias doutros tempos
e uma flauta que ardia nos teus
olhos
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