Chego a esta cidade
despido de emoções
as mãos vazias
o olhar vago, sem referências.
Trago apenas uma pequena auréola
de luz
a enfeitar o meu cabelo
pela desobediência aos ritmos
os cinzentos que leio nos ares.
Corpos estranhos desenham-se
na nudez das minhas veias
como o silêncio das águas
dum lago a rasar o azul
É tarde para situar-me
na amálgama das ruas
Só me resta uma nesga de sol
antes da noite que soa.
8 comentários:
Um acordar e ver-se num mundo em movimento, uma cidade que nos é estranha,um mundo em movimento.
Estou feliz por reencontrá-lo no mundo da poesia.
Enquanto nos for restando uma nesga de sol podemos desenhar o dia.
Bjs
Deve sempre trazer-se uma luz a acompanhar-nos, quando as mãos estão vazias e a atmosfera é cinzenta.
Belo poema.
xx
Com as mãos vazias,
chegou a essa cidade
escrevendo lindas poesias
sem prazo de validade!
Boa noite caro amigo poeta Vieira Calado, um abraço,
Eduardo.
Linda poema! Escreve com a alma parabéns!
Obrigada pela visita pois já estou te segundo no blog :)
Gostaria que me seguisse também... assim poderei ver suas publicações.
Beijos em seu coração
E assim andamos todos... por este mundo fora... Buscando uma nesga de sol antes que a noite soe... LINDO!!!!!
Boa semana
E assim andamos todos... por este mundo fora... Buscando uma nesga de sol antes que a noite soe... LINDO!!!!!
Boa semana
Olá poeta,
Uma pequena auréola de luz é suficiente para iluminar os cinzentos escritos nos ares.
Belíssimo poema.
Abraço.
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