vieiracalado-poesia.blogspot.com

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domingo, 6 de setembro de 2020

NEOLÍTICO no Barlavento Algarvio


                                         Obrigado pelo seu comentário

                                                                   

terça-feira, 1 de setembro de 2020

A Rainha das Abelhas

                                                                  Obrigado por comentar  

                                                                            
 

terça-feira, 25 de agosto de 2020

JULGUEI QUE SONHAVA

 

O vento não pára


O vento não pára. 

Nem param as ondulações do tempo 

a assimetria luminosa das cores 

 

 A vida corre ao sabor destas divagações da água

 em redemoinhos dum vento que vem de longe 

doutros sismos da Terra, 

a ciência fulgurante do Sol 

 

Nós apenas partilhamos o lenho cósmico, 

melódico reflexo dos seus acordes e do acaso 

 

E o ocaso

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

LAGOS - Rua Direita


quarta-feira, 24 de junho de 2020

INFERNO


                                                      



Cá andamos...
ao derredor da vida.

E para mais – se me perdoam… –
a falta que me faz
a tasca das bifanas,
a posta de moreia das profundezas vicentinas
onde reinou Neptuno

e um carrascão da pipa velha
que faz rebrilhar os olhos do deus Baco

e enxota o vírus
para as portas do Inferno.

sexta-feira, 12 de junho de 2020

ESTA RUA



Fonte de sabedoria é esta rua.

A pedra gasta.

O umbral da porta velha
de ruínas e (de)lírios. 

O lancil direito à luz

onde se abriga a sombra
a pronunciar um adeus

aos lírios e aos silêncios.

sexta-feira, 15 de maio de 2020

POEMA em MAIO

 

POEMA EM MAIO 



Com seus tambores de fogo e cinza
o mel da manhã menino
de luz e sombra ‒

rosto lesto rosto
de alísio ágil cio.

O mês em que nasci.

A bruma e o sol.

O sul nascente.


O mar.

domingo, 3 de maio de 2020

BORBOLETA BONITITA

A MINHA SINGELA HOMENAGEM ÀS MÃES - TODAS!




Borboleta bonitita
esvoaçando no quintal


pôs os ovos numa couve.



Oh, céus, menina:



a beleza principal!

anónimos ou não, podem comentar, neste blog

sexta-feira, 17 de abril de 2020

ODE AO FERRO


este blog aceita comentários anónimos, desde que, de boa fé


obrigado por assistir e comentar, no blog 

sexta-feira, 20 de março de 2020

Baía de Lagos – o meu mar

ESTE BLOG ACEITA COMENTÁRIOS ANÓNIMOS, DESDE QUE, DE BOA FÉ
 


asa branca
duma vela

roçando o mar
duma gaivota -



a liberdade azul
em movimento!


em MARENOSTRUM

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segunda-feira, 16 de março de 2020

ARTES MÁGICAS


                              Este blog permite comentários anónimos, desde que de boa-fé




Por artes mágicas
e outras lógicas
nos rigores do mar
nas velas brancas
como espuma de ar
derribando os continentes
e as ilhas
por onde andei
nas noites e nos dias
me aventurei
ao interior dos vulcões
e vi
nas noites do sonho
e utopia,
a lua clara 
em pleno dia.

                  OBRIGADO POR LER E COMENTAR, NO BLOG

terça-feira, 10 de março de 2020

O ESPAÇO DA PÁGINA

 Imagino uma folha de papel branco,

uma ideia de horizonte
para as fronteiras da luz,
a margem vigilante       
da utopia.

A ideia assume-se
no espaço da página,
em promessa indizível
incendeia-se.

A palavra floresce
a metáfora nua
dentro dum casulo de memórias
de pele verdadeira.

É infinita
no círculo das águas,
na precária transição
para o real,
o quotidiano inconsciente.

Tanto recobre os interstícios
da página
como se sobrepõe ao vazio do espaço,
na cor neutra do vidro.

Uma página em branco
É
o lugar do amor
o lugar
duma impressãozinha vegetal
na parte de fora da alma,
junto aos muros do sangue

bruma branca de reminiscências
as mais interiores   encobertas
as mais pardas   fundas

Sobre a página se desenha a corda
entrelaçada,
linhas curvas vergam para além
dos limites do chão,
transcendem a própria ideia de espaço,
voam até ao princípio
da luz
que ainda brilha nas praias
da inocência.

A ideia pressupõe um inventário
de cores virtuais,
arestas que se dissolvem
nos poros da matéria
onde se inscreve o espaço
do contexto.

É enorme o seu campo,
o verdete azul
das vozes pronunciadas
que disseram um caminho exangue
sobre as ondulações do tempo

para que seja possível regressar
à pureza dos dias intermináveis
em aliança com o infinito,
ao marfim dos olhos livres
nas sebes da paisagem –

provável conhecedora dos ecos
repetitivos do tempo


na palavra do poeta.