Em "OS LÁBIOS MÚLTIPLOS DA PÁGINA", ed Litoral, 2019
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quarta-feira, 20 de janeiro de 2021
LIVRO ANTIGO
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sábado, 12 de setembro de 2015
O LIVRO ANTIGO
Folheemos
este livro antigo,
os
lábios múltiplos da página
que
disse a madrugada,
o
jardim que desenhou
o corpo
diligente dos insectos,
a
fogueira do horizonte
que
amareleceu estas flores breves.
Folheemos
este livro
nas
sombras onde cai uma janela
de
silêncio,
o sol
poderoso
de
olhar as planícies,
os
cristais da terra.
Folheemos
este livro antigo,
o
abismo entreaberto nestas páginas,
a
cerimónia comovida
consumida
por ecos
de
imagens doutros dias
que
dizem a palavra longe
onde
haveremos de habitar.
domingo, 30 de agosto de 2015
COMO AQUELES OLHOS
Como aqueles olhos que disseram a tua eternidade
até ao fim do mundo
que o fim mundo é a tua ideia derradeira
do tempo
e do abalar dos dias
a visão do que foi eternamente passado
longe para sempre
daqueles olhos que te disseram o dia de ontem
em POEMETOS II - recentemente publicado
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
SONETO CLÁSSICO
Subi um dia pela tarde aquele monte
donde as coisas do mundo que habitamos
fazem crer-nos, de longe, que julgamos
ver de perto, ao longe, o horizonte.
Alta serra de luz cegando a fronte,
quando ao ponto mais alto nos chegamos
das coisas do mundo comprovamos
já não ver se vemos árvore ou fonte.
E do alto da serra contemplei
em plena luz, a luz que iluminava
a terra e o sossego que reinava.
Desci depois do ponto onde cheguei,
mas só quando à terra regressei
é que entendi que vista me enganava.
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