A ideia de Natal
é uma ideia em construção
uma casa comum
de barro generoso
feito do sangue
e da probabilidade duma cidade
cheia de luz,
emergindo de obscuro impulso,
um promontório
temível que despedaça as águas
impelidas por
vento que vem do chão.
Evocar o Natal é
uma ideia de harmonia
entre os
naturais irmãos da terra,
o decurso duma
semente que floresce
ao calor dum
gesto sempre inacabado.
Façamo-lo hoje
ao cair da noite
para celebrar a
vida, numa ideia de paz
para que o barro
floresça em paz até ao fim.
3 comentários:
Olá, Vieira Calado, meu amigo de alguns anos!
Como tem passado? Não se tem deixado ver. Espero que se sinta bem e feliz.
Li o seu belíssimo poema relativo ao natal, que lembra harmonia, amor, paz, solidariedade, mas todos os dias são bons para sermos irmãos e praticarmos atos de amor e de convivência sã.
Eu acho o natal, um dos períodos mais artificiais e fingidos, que existem ao longo do ano e por isso podemos fazê-lo, hoje, esta noite, sempre que quisermos.
BOM ANO! Beijos.
Oiii! Eu, o que faço aqui? Tentando retomar minhas publicações... Mas visitando velhos amigos, para saber o que têm feito. Abraço
Bom dia Vieira,
Li o seu belo poema sobre o Natal, seus versos focados na fraternidade e paz e harmonia, de muito bom gosto e oportunos, que todos os dias sejam Natal.
Um abração e grata pela visita a mais um blog meu.
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